Você sabe que é o setembro amarelo?
- Cristiane Braga
- 23 de set. de 2017
- 2 min de leitura
Setembro amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção ao suicídio. Foi criada para alertar a população sobre os altos índices de suicídio, no Brasil e no mundo. A campanha não é brasileira. É um movimento mundial. Que tem o dia 10 de setembro como o dia mundial da prevenção ao suicídio. No Brasil, a campanha teve início em 2015 através do centro de valorização da vida (CVV), conselho Federal de medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). A cada ano a campanha toma proporção maior. Sempre com a intenção de alertar a população sobre a importância de cuidar das suas emoções, da sua saúde mental. E assim, aos poucos, alcança mais e mais pessoas e vai conseguindo quebrar o grande tabu que, ainda é o suicídio, devido a falsa crença de que falar no assunto aumenta as possibilidades que o ato aconteça. O que é um mito, porque na verdade falar sobre suicídio traz esclarecimentos importantes a respeito de um tema muito preocupante. Vocês sabiam que a cada 40 segundos uma pessoa se suicida, no mundo? Sim. É verdade! Esse é um dado do Organização Mundial de saúde (OMS). E no Brasil? A cada 25 segundos uma pessoa comete suicídio. Assustador, não é? São vários os motivos que podem levar uma pessoa a atentar contra a própria vida. E praticamente todos os casos têm relação com transtornos mentais, como o Transtorno depressivo maior (Depressão), Transtorno de personalidade borderline, transtorno bipolar, esquizofrenia... E o que mais todos os casos de suicídio têm em comum? O suicida sofre calado. Ele não consegue expor seus sentimentos. Ele não consegue falar. Por isso, o lema da campanha no Brasil é: “Falar é a melhor solução”. E eu acredito que tão importante quanto falar é o ouvir! A pessoa que pensa em se matar sente uma dor dilacerante. Essa dor é verdadeira! Porém, muitas vezes, quando ela tenta falar sobre isso, ouve frases clichês como: “Isso vai passar”. “Você não está falando sério”. “Para de bobeira”. “Isso é falta de Deus”. “Você não tem coragem”. “Quem muito ameaça não faz”. Ao menor sinal de que uma pessoa próxima de você esteja planejando dar fim à própria vida, apenas a incentive a falar sobre seus sentimentos, sobre o que ela esteja pensando. Mas sem querer criticar, dar soluções. Não a julgue! Não tente minimizar o sofrimento dela. Apenas acolha! E se, em algum momento, você precisar acolher a dor de uma pessoa que aparenta querer se matar, após algum tempo de escuta, aconselho que faça duas perguntas de forma direta: 1ª) - Você está pensando em se matar? 2ª) - O que te impediu de fazer isso até agora? Normalmente essas duas perguntas causam impacto, ajudando muito a fazer a pessoa refletir. E se for o caso sério de um suicida você vai saber que, a partir daquele momento, ele precisa ser acompanhado de perto, pela família e por profissionais da saúde.
Cristiane s. dos Santos Braga Psicóloga (CRP:05/52094)
Contatos: (21)96416-7701 // E-mail: Psicologacrisbraga@gamil.com

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